Exemplos de Marketing de Conteúdo

Reproduzir vídeo

Ter mais ideias para criar conteúdos para o Instagram, para o YouTube, para outras plataformas é muito mais simples do que você imagina. Vamos fazer um exercício prático para você, com vários exemplos de Marketing de Conteúdo.

A gente vai partir de um ponto central e criar vários outros de uma forma orgânica. Vamos ter várias oportunidades para criar formatos e linguagens, como o Carrossel, Reels, shorts, posts mais virais, tweets, TikToks e muitos outros, a partir de uma ideia central.

A partir dessa ideia central (veja a imagem da moça abaixo), você pode fazer recortes e mais outros conteúdos de sobras, sem ter que ficar enchendo a paciência falando do mesmo tópico sem repetição para a semana inteira. Mas como é que é isso? Deixa eu fazer uma pausa para você entender melhor o que eu estou explicando. Vamos ter vários exemplos de Marketing de Conteúdo, baseado nessa abordagem.

Use essa oportunidade para criar os seus conteúdos

Eu criei 17 temas a partir de um tema central. Daí eu tenho que explicar melhor, eu tenho que justificar e cada justificativa é um argumento! Só que eu posso pegar argumento e dividí-lo, ele também, em vários assuntos. Eu acabei criando 17 temas, assuntos para publicar, por exemplo, nessa semana, ou até mais que uma semana, porque esses criativos também podem virar shorts, Stories, TikTok e outras linguagens.

A minha proposta é um desafio para mim mesmo, para mostrar a você que se a gente se esforçar a gente consegue criar esses conteúdos. Então, quando você desenvolve cada um desses criativos, entenda que este pode ser um tema para outras linguagens. Pode virar um Reels, isso aqui pode virar um shorts, eu posso usar esse tema para fazer comentários dos Stories, eu posso fazer uma caixinha de perguntas.

O meu desafio foi justamente criar conceitos visuais para cada um desses assuntos, para provar o quanto a gente pode fazer dentro de um assunto único. Isso realmente é multiplicação de conteúdo.

Para esse exemplo de Marketing de Conteúdo, pense em um tema central.

Comece com uma declaração, é como se fosse uma mini tese, uma mini teoria que você tem e que você vai ter que sustentar com argumentos. Imagina que você está num telefonema com uma pessoa que você gosta muito e essa pessoa você também quer ajudar muito. Agora pense numa dificuldade, em um problema dessa pessoa que você quer que pode ajudar muito com o seu conhecimento nesse telefonema mesmo. Veja que pode ser uma questão mais prática ou mais teórica, mais profunda, mais conceitual.

A mais prática e mais operacional seria como é que eu faço uma macro no Excel, como é que eu faço tal tipo de hack de copywriting, quais são os melhores formatos do Meta Ads, vídeo, imagem, como eu posso melhorar os meus públicos no Meta Ads.

Ou pode ser uma questão mais estratégica, mais profunda, mais conceitual. Exemplo: eu tenho meu produto digital, preciso vender meu produto digital, mas eu não sei nem por onde começar. Então, você pode traçar estratégias de conteúdo, estruturar a presença digital, estratégias de marketing digital, coisas que são mais conceituais. Detalhe, essa é uma técnica excelente para você construir autoridade no seu meio. Observação super importante: conheça o microlearning, que é isso, esses pequenos trechos que são os argumentos, eles têm que parar em pé sozinhos, a pessoa tem que escutar aquilo e ela tem que aprender alguma coisa.

Por que eu estou falando isso também? Porque esses conteúdos, você vai usar como recortes para shorts, e se a pessoa não assistiu todo o seu vídeo, algum valor ela vai ter dali, isso é muito importante. Mas você já planeja esses argumentos tendo em vista esses conteúdos, podem ser também carrossel tipo tutorial ou uma provocação forte que você vai fazer, com uma frase de impacto.

Vamos dar um outro exemplo de marketing de conteúdo, de ideia central para você ver na prática. A partir desse, a gente vai colocar pelo menos cinco argumentos. Porque, porque eu estou pensando de segunda a sexta, faça esse exercício com algum vídeo de produto seu também ou com alguma crença, por exemplo com uma coisa muito importante que você quer passar para a sua comunidade, como um posicionamento seu ou da sua marca. Assista o meu vídeo aqui do Primal Branding para você entender como as crenças ajudam a gente a criar comunidades ou alguma coisa que o seu negócio, a sua marca.

Vamos ao exemplo. Uma pessoa pede ajuda para você.

Eu tenho ideia de um curso, mas eu não sei por onde começar. O meu curso já está meio que pronto, já sei onde hospedar o curso, mas eu não sei por onde começar a fazer meu conteúdo, eu não sei como começar a fazer minha estratégia. Você não pode me ajudar?

Aí, eu respondo, com uma ideia central: se o seu negócio não tem marca, não tem credibilidade, reputação, você não vai conseguir construir um negócio na internet. A pessoa vai querer saber por que que eu estou falando isso e agora chegou a hora dos argumentos. Porque, de repente, a pessoa está achando que eu vou falar de tráfego, ou como melhorar o curso dela, ou outra coisa.

Mas eu quero falar de reputação, de credibilidade, de conexão com as pessoas.

Então, o negócio mais importante, mais importante mesmo do mundo, é ele construir essa marca para que o negócio realmente dê certo na internet, cresça e seja sustentável. Essa é a minha posição.

Argumento um: ninguém confia em quem não conhece.

Aí eu falo como construir a identidade com as percepções certas porque Branding, a marca, é um conjunto de percepções também para fortalecer a imagem e a reputação. Quando eu falo de conhecimento de marca, eu também estou falando um pouco de relevância, eu estou falando um pouco de imagem. Exatamente o que que a pessoa vai pensar a respeito de mim se eu sou importante para a vida dela, se eu estou oferecendo algum diferencial ou não.

Ele tem muito a ver com lembrança, justamente quando a pessoa está pensando naquela dificuldade que ela tem ou pensando naquela necessidade, ela lembra da sua marca. Só que para ela pensar na dificuldade e lembrar da sua marca, ela tem que sentir que você é importante e isso é presença de marca, isso é conhecimento. A partir daí, você consegue construir confiança.

Ah, mas eu quero fortalecer o tráfego! Então o tráfego, o marketing de performance, Facebook Ads, Google Ads, é alavancado pelo Branding. Quanto mais a pessoa confia em você, quanto mais a pessoa conhece você, mais facilidade você tem no Marketing de performance e também estabelecer uma presença digital mesmo, que seja viva, com comunidades, relacionamento e diálogo. Você percebeu que eu tenho uma central e nesse primeiro argumento, eu tive três coisas para falar. Essas três coisas podem ser exemplos de Marketing de conteúdo.

Quais as três coisas que eu falei? A construção da identidade com as percepções certas, porque se você comunica errado, as pessoas entendem errado. A uma frase de destaque: comunique errado e seu público vai te perceber errado.

O marketing de performance alavancado pelo Branding, que é o segundo, e o terceiro, o estabelecimento de uma presença digital realmente viva e ativa, tudo isso dentro do primeiro argumento porque faz parte da presença digital.

Qual é o primeiro argumento mesmo? Ninguém confia em quem não conhece!

Argumento dois: ninguém compra se não julgar necessário.

Mesmo que o sentimento seja aquela compra por impulso, emocional, depois a pessoa vai justificar pelo racional. Então, desenvolver a relevância é fortalecer a sua categoria. Como assim categoria? O mercado que você está. Você vende moda, você vende calça jeans, você vende equipamento para motocicleta, você vende curso de marketing, você vende instrumento musical. É a sua categoria. Se você produz algum produto da sua categoria, você tem oportunidade de produzir produtos diferentes, ou seja, criar categorias ou subcategorias. Exemplo: tivemos carros a combustão a vida inteira, agora temos carros elétricos. É uma subcategoria.

Quando você faz isso, você aumenta a consideração. A pessoa pode conhecer você, é o primeiro argumento, mas ela pode não considerar você. Você conhece o Windows, conheço. Você quer comprar um computador com Windows? Não! Conhecer a marca não é considerar comprar da marca.

Se a marca tiver uma relevância fraca. Esta depende muito da categoria. Entenda que se o seu produto for diferenciado, você está jogando a estratégia da CONSIDERAÇÃO. Se não for, vai cair na PREFERÊNCIA.

Só por exemplo: curso de marketing na internet, tem um monte. Se o seu curso não tiver um diferencial ou tema que seja uma categoria diferente, você vai ter que apostar muito mais no dinheiro na parte da preferência, gastar muito mais dinheiro, é muito menos lucrativo, porque a pessoa vai preferir você por um argumento ou outro.

Agora, se o seu curso de marketing tem uma relevância maior, cria uma percepção de importância maior, a pessoa passa a considerar muito mais você do que a concorrência. Então, você entrou no jogo da consideração. Eu sei que essa parte de relevância é complicada, isso está no meu curso, mas entenda que se as pessoas não acharem isso importante, relevante pra vida delas, elas não vão considerar comprar, ou elas podem comprar se você gastar muito mais dinheiro e bater muito mais cabeça, esse tá dentro do argumento dois. Ninguém compra se não julgar necessário.

Eu falei de categorias, eu falei do jogo da consideração versus o jogo da preferência e a gente pode até falar também de comunidades, porque quando eu crio uma comunidade ao entorno da minha categoria, as pessoas começam a, quando elas consideram a categoria, elas lembram da sua marca. Olha o quanto de coisa a gente já falou só com o tema central e dois argumentos.

Então você tá falando que esses argumentos são compostos de mais informações? É óbvio. Estes podem ser mais simples? Podem. Eu recomendo? É lógico que não!

Argumento número três: se a sua marca não se posicionar, o seu público não vai entender.

Por exemplo, se você não se posiciona, por exemplo apenas como “salão de cabeleireiro”, a pessoa pode posicionar você pela categoria. Tipo: é um salão de cabeleireiro, não tem diferencial nenhum. Ou então, se você tiver diferenciais mas cobrar um pouco mais caro por causa disso e não souber se posicionar, a pessoa pode achar você um “salão de cabeleireiros mais caro”.

Olha só, o desastre! Na verdade, você tem modalidades diferentes, serviços de alta qualidade, equipamentos de alta qualidade. A pessoa tem muito mais segurança no resultado, além de dicas de moda. Mas vocês não se posicionaram, então o mercado entende que ele entende. Se você não se posicionar, as pessoas vão posicionar para você.

Mais uma frase de destaque: “Trabalhe com seu território”. Por exemplo, o salão de cabeleireiros, a sua categoria, benefícios, aquilo que te torna único, alguma coisa que comprove que aquele benefício realmente existe, que é verdadeiro. Isso é fundamental para ajudar a sua marca a atrair talentos, a construir presença no mercado, a construir as melhores narrativas e ocupar um espaço diferenciado na mente das pessoas do seu nicho.

Posicionamento é fundamental, momento jabá só no curso, é óbvio, no curso eu ensino como você se posiciona, mas eu tô dando exemplo aqui desses argumentos e você está vendo aqui, sem posicionamento, também não existe marca.

Argumento número quatro: as pessoas só gostam de quem elas respeitam.

Olha só que interessante, isso é o tema central do livro Love Marks. Para isso, é necessário você construir bons relacionamentos, marketing de relacionamento e estima de marca. Antigamente, as marcas, as empresas, focavam na satisfação do cliente. Hoje é óbvio, a satisfação é o mínimo.

Você tem uma promessa, eu vou te vender pizza, você vendeu pizza, a pessoa está satisfeita, você não fez mais nada além do que a sua obrigação. Ricardo, a satisfação não é mais o suficiente, então, agora é o lance de entregar o encantamento do cliente? Também não.

Dá uma olhada no Brand Ladder do Marty Neumeier, é o segundo passo. Hoje em dia, as marcas mais valiosas do mundo são aquelas que fazem os clientes entenderem que sem essas marcas eles não vivem melhor. Inclusive, o último passo é o empoderamento das pessoas. Essas marcas permitem que as pessoas vivam melhor.

Que é um exemplo prático? A Pampers parou de falar em absorção. O que uma fralda precisa ter? Absorção, absorção, absorção. Mas eles começaram a fazer pesquisas e viram que o mais importante era o desenvolvimento da criança, que é o grande desejo da mãe. Então, eles criaram toda a comunicação da marca, profissionais, a cultura da marca.

A marca virou 180 graus, parou de falar de absorção e só focou no desenvolvimento do bebê. Olha o grande ideal, a marca faz a pessoa viver melhor. Isso é marketing de relacionamento, isso também é relevância de marca.

Argumento número cinco: o comportamento das pessoas não é linear.

Não dá para ficar administrando marketing de performance, presença de marca com o funil. Esse meio do funil é muito mais bagunçado do que a gente acha. Não é só notopo de funil. O Branding acontece em todo o funil. A construção da marca acontece em tudo, o relacionamento com a marca começa muito antes do conhecimento da marca e vai muito depois da compra do produto.

Hoje, a marca tem a oportunidade de estar presente na vida das pessoas do seu nicho, do seu mercado, antes das pessoas consumirem os seus produtos ou seus serviços. Por isso, a construção de comunidades ajuda muito no seu posicionamento, na sua presença e na sua relevância, além de ajudar muito na estima de marca. A gente faz parte da vida das pessoas, as comunidades abrigam o seu público de forma altamente inclusiva.

E outra, nessas comunidades, quando você lidera, a gente começa a colocar conteúdo que vai ajudar as pessoas, assim como eu estou fazendo aqui. Isso é uma oportunidade gigantesca para você construir autoridade. Quando você constrói autoridade, as pessoas conhecem você, as pessoas respeitam você e as pessoas têm certeza absoluta que é só preferir você. Então, você já melhora extremamente o jogo da preferência e provavelmente essas pessoas nem vão considerar a concorrência.

Um outro exemplo, o que a HubSpot fez quando criou o Inbound Marketing. Eles não falaram do produto. Eu acabei de falar da Pampers, eles não falaram, “Olha, a gente manda e-mail mais rápido, tem melhor performance de integrabilidade, tal recurso tecnológico”. Em vez disso, eles colocaram, “É importante para você construir comunidades por meio de conteúdos de alto valor, fazer líderes e ter muito mais ROI”. Eles estão ajudando as pessoas, eles ensinam as pessoas. Se você perceber, esse quinto argumento ele ligou todos.

Recapitulando, qual foi o tema central? “Se o seu negócio não tem marca, você não vai conseguir construir um negócio na internet”.

Como que eu vou apoiar esse tema? “Ninguém confia em quem não conhece” e eu estruturei “Ninguém compra se não julgar necessário”. Eu estruturei também mais argumentos dentro desses.

Argumento número 3: “Se a marca não se posicionar, o seu público vai entender o que entender”. Argumento número 4: “As pessoas só gostam de quem elas respeitam”. Argumento número 5: “O comportamento de compra das pessoas não é linear”.

Por isso é importante você ter a presença da sua marca em todo o ciclo de compra, em toda jornada de compra da pessoa. Tenho certeza absoluta que a pessoa vai se convencer do que você falou porque você mostrou autoridade, você argumentou muito bem. E outra, cada argumento desse pode virar um shorts, cada argumento deste com esses mini-teminhas que eu coloquei dentro de cada argumento, essas informações, pode virar carrossel.

Eu falei algumas frases provocando, elas podem virar só esse post estático mesmo, com essa frase de provocação. Na parte de stories, você pode gravar bastidores de como você desenvolveu esses conteúdos, você pode colocar caixinhas de perguntas falando a respeito de relevância de marca, de posicionamento de marca, de estima de marca, de conhecimento de marca.

Com esse tema central, você tem conteúdo para semana inteira e não é repetitivo. Você não está enchendo a paciência de ninguém, falando sempre a mesma coisa. Ao mesmo tempo, esses caras se conectam com uma grande ideia central. Achou fácil? Gostou desses exemplos de Marketing de Conteúdo?

Quer é um desafio? Me convença agora na sua cabeça a comprar um produto seu, a contratar você ou a contratar sua empresa para algum tipo de serviço. Coloca um tema central e corrobora isso com esses argumentos. Finja que você está fazendo um telefonema para mim, finja que eu tenho uma grande dificuldade. Liguei para você a respeito do seu nicho de mercado e tô te perguntando alguma coisa. Como é que você está me respondendo? Isso é legal demais, não é? Foi um grande prazer!

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