
Como Construir uma Marca
Neste artigo, vamos mergulhar nos fundamentos da construção de marca – o famoso Branding – e entender por que ele é o motor que impulsiona
Construir uma marca vai muito além de criar um logo bonito ou ter presença nas redes sociais. É sobre desenvolver um patrimônio, um legado que representa quem você é, o que você entrega e por que as pessoas deveriam confiar em você. Neste artigo, vamos mergulhar nos fundamentos da construção de marca – o famoso Branding – e entender por que ele é o motor que impulsiona negócios, carreiras e reputações sólidas.
Antes de tudo, é preciso compreender o que faz uma marca ser realmente forte. Para isso, vamos analisar dois modelos consagrados do mercado: o Brand Asset Valuator e o Modelo de Ressonância de Marca. Ambos são ferramentas poderosas para entender os níveis de reconhecimento, imagem, reputação e credibilidade de uma marca.
A grande sacada é que eles permitem que você avalie se o que está construindo hoje tem fundamentos sólidos ou se é apenas “achismo”. Eles trazem à tona o valor real da sua marca – seu Brand Equity – e mostram como posicionar seu negócio para crescer de forma consistente.
Agora, por que tudo isso importa? Porque uma marca bem construída transforma seu negócio em algo muito mais valioso. Veja os principais benefícios:
Redução de Riscos na Decisão de Compra
Marcas fortes reduzem a incerteza do consumidor. Elas criam uma expectativa positiva sobre qualidade, entrega e experiência, tornando a decisão de compra muito mais simples e favorável.
Maior Eficácia das Estratégias de Marketing
Quando sua marca já é conhecida e confiável, cada ação de marketing tem mais impacto. Você precisa investir menos para gerar mais resultado, já que a audiência já entende seu valor.
Engajamento de Colaboradores e Parceiros
Quem não gosta de jogar em time que está ganhando? Marcas bem posicionadas atraem talentos, motivam a equipe e facilitam parcerias estratégicas.
Tolerância da Opinião Pública
Toda marca erra. Mas quando há reputação e admiração envolvidas, as pessoas têm mais empatia e tolerância. É o chamado “crédito emocional” que uma marca constrói ao longo do tempo.
Aumento da Lucratividade e Barreiras à Concorrência
Com um branding bem feito, o seu negócio passa a ser percebido como premium. Isso permite cobrar mais, reter clientes por mais tempo e dificultar que concorrentes ocupem o seu espaço.
Mais do que uma estratégia, a marca é o ativo intangível mais valioso que você tem. Grandes empresas já entenderam isso. No relatório da BrandZ, marcas como Apple, Google e Amazon são avaliadas em centenas de bilhões de dólares – e não é só por causa do produto, e sim pelo poder da marca.
Claro que sim. Porque independentemente do tamanho do seu negócio, o que sustenta uma marca forte é a propriedade sobre seus valores, diferenciais e entregas. Branding é a forma mais poderosa de escalar tudo isso.
Por isso, encare sua marca como uma plataforma estratégica. Um trampolim para alavancar não só o seu negócio, mas também o seu reconhecimento, sua autoridade e sua capacidade de gerar valor para o mercado.
Ao final das contas, branding é sobre isso: ser lembrado, ser escolhido e ser valorizado.
Você já parou pra pensar o que vem à cabeça das pessoas quando elas ouvem o nome da sua marca?
Isso é imagem de marca — e tem tudo a ver com posicionamento.
Pensa rápido: o que vem à sua mente quando falamos em parque de diversões? Agora eu falo Beto Carrero. Beleza. Agora: Disney. Viu como muda o peso da associação?
É isso que a sua marca precisa provocar.
Uma ideia clara. Um sentimento. Um reconhecimento imediato de quem você é e do que você entrega.
Tem gente que ainda acha que construir marca é fazer um logo bonito e oferecer um bom atendimento. Cuidado com essa visão: isso é o caminho mais rápido para virar commodity.
Se você não tem uma marca, você pode ser visto como qualquer coisa. E aí, meu amigo, você perde o controle da percepção.
Construir uma marca é uma escolha estratégica.
Não tem nada a ver com e-mail marketing, Google Ads ou SEO. Isso são ferramentas. Branding é decisão de negócio.
Você está aqui. Quer chegar lá.
Se você não sabe o caminho, não tem estratégia.
Se tem caminhos demais, tá confuso.
Mas se você tem prioridade, tem uma direção. E é isso que te dá posicionamento de marca.
Sim, a gente vai cair naquela palavrinha: propósito.
Mas esquece o discurso vazio.
O propósito é o que a sua marca significa na vida das pessoas.
É o impacto que ela causa. É o porquê de existir.
Simon Sinek chama de “Comece pelo Porquê”.
Joey Reiman fala de “Propósito”.
Jim Stengel chama de “Ideal”.
Todos estão falando da mesma coisa:
Qual o seu papel no mundo? Como você melhora a vida das pessoas?
Olha o que essas marcas construíram além dos produtos que vendem:
Amazon: começou vendendo livros. Hoje vende soluções. De e-commerce a nuvem.
Apple: não vende celular. Vende inovação, estilo, comunidade.
Nike: vende superação. “Todo mundo tem um atleta dentro de si.”
Disney: vende magia, sonho, experiência inesquecível.
Red Bull: é mídia, adrenalina, vitalidade. Não precisa falar da latinha.
Louis Vuitton: vende status, exclusividade e autoestima.
Jack Daniel’s: vende atitude, tradição e personalidade.
Agora, repara nas que ficaram pra trás:
Xerox continua sendo a Xerox.
Dell continua vendendo computador.
Grandes marcas, sim. Mas com muito menos crescimento de percepção, valor e relevância do que poderiam ter tido se tivessem evoluído o significado da marca.
Você pode ser boleira. Ter um salão. Vender cursos. Prestar consultoria.
Tanto faz o produto ou serviço.
A pergunta é: como o seu negócio transforma a vida de quem compra?
Salão de beleza? Você entrega alegria, autoestima, pertencimento, confiança.
Bolos para festa? Você entrega memória afetiva, celebração, união, experiência.
Marketing digital? Você pode entregar liberdade, reconhecimento, crescimento, clareza.
O produto é o meio.
O significado é o que constrói valor de verdade.
Quer saber como construir essa marca com clareza?
Eu tenho um vídeo completo com a Estratégia de Marca em 10 Etapas.
Está aqui no card e recomendo muito que você veja.
Se você quer sair da zona da tática e entrar na zona da decisão estratégica, esse vídeo vai te ajudar a definir os próximos passos com consistência.
LINK VIDEO
Conclusão: sua marca é o que as pessoas sentem por você
Não deixe sua marca ser apenas um produto.
Construa uma percepção que emocione, inspire, que seja lembrada.
Porque, no final, marca não é o que você diz. É o que as pessoas dizem sobre você quando você não está na sala.
Vamos construir essa marca juntos?
Se você tem uma empresa de contabilidade (ou qualquer outro tipo de negócio), já deve ter percebido que não basta apenas entregar um bom serviço. É preciso construir uma base sólida que una eficiência, profissionalismo, segurança jurídica e inteligência nos resultados.
Só que — calma aí — antes de sair atropelando etapas, anota isso: a pressa leva mais tempo.
Construir o posicionamento da sua marca é um processo. E como todo processo estratégico, exige método, reflexão e profundidade. Chame pessoas para participar: colaboradores, amigos, outros profissionais. Troca, escuta, colaboração. Tudo isso fortalece a clareza do que a sua marca representa e onde ela pode chegar.
Isso também vale para posicionamento: não tenha pressa. É um trabalho de curto, médio e longo prazo.
Anote, registre, questione, compare. Pesquise concorrentes, olhe para o mercado, entenda o que está mudando com a tecnologia, com a cultura, com a sociedade. Faça uma imersão verdadeira no seu negócio e no seu cliente.
E principalmente: não tenha medo de olhar para você. Se for sobre Personal Branding, encare esse processo com desapego, honestidade e transparência.
De forma prática e direta: posicionamento é a declaração que conecta três pontos fundamentais:
Contexto/Categoria em que sua marca está inserida;
Benefício que ela oferece;
Razões para acreditar nesse benefício.
O CONTEXTO: Onde a sua marca vive?
Aqui, o jogo é entender o universo onde sua marca atua. Isso envolve:
O ritual de uso: o que acontece com a pessoa quando ela consome seu produto ou serviço? Ela se sente mais confiante, mais inteligente, mais pertencente?
Categoria: qual é o ideal da sua categoria? No caso dos smartphones, por exemplo, o iPhone é o padrão ouro. Você quer se diferenciar ou redefinir esse ideal?
Inimigo comum: muitas marcas se posicionam contra algo. Infoprodutos atacam o “salário fixo”. Produtos contra calvície atacam a insegurança que a queda de cabelo provoca.
Barreiras de consumo: “Não sei como comprar isso.” Marcas inteligentes simplificam. Plataformas de investimento, por exemplo, estão redesenhando o setor para deixá-lo mais acessível.
Cultura e estilo de vida: pense na Harley-Davidson. O produto é uma moto. Mas o que se compra é um estilo de vida. Mesma coisa com Patagonia e seu apelo à sustentabilidade.
Redefinição de categoria: Zé Delivery não vende só bebida. Ele redefine conveniência — agora, até o carvão chega na sua casa gelado.
O BENEFÍCIO: Qual transformação você entrega?
Quais os ganhos reais que sua marca proporciona?
Funcionalidade: lava melhor, rende mais, dura mais.
Emocional: mais segurança, mais autoestima, mais pertencimento.
Propósito: a Zappos, por exemplo, não vende sapato — entrega felicidade. O foco deles sempre foi um atendimento absurdamente bom, e isso virou o centro do posicionamento.
A RAZÃO PARA ACREDITAR: Por que o público deve confiar?
Aqui entram os atributos concretos e os elementos de prova:
Características técnicas: Duracell dura mais. Carros elétricos são inteligentes.
Processo de fabricação: uma guitarra Fender feita à mão tem história.
Demonstração real: a marca Descript mostra como editar vídeos apenas editando texto — isso é tangível e impressiona.
Testes extremos: lembra do “Will it Blend?” Eles literalmente destruíam objetos no liquidificador para mostrar a força do produto.
Endosso de experts: quando um especialista usa sua ferramenta, isso se torna uma chancela poderosa.
Ingredientes únicos: pasta de dente com ingrediente exclusivo que limpa sem danificar, por exemplo.
Marcas fortes criam pontes entre seus valores e os valores do público
É aqui que entram os arquétipos de marca, que ajudam a dar personalidade à sua comunicação. Marcas como a Patagonia fazem isso lindamente: o que elas acreditam se conecta diretamente com o estilo de vida do consumidor.
Conclusão: Posicionamento não é uma frase bonita, é uma construção estratégica
Posicionamento exige escuta, análise e reflexão. E quanto mais você entender o que está oferecendo, para quem e com que diferencial, mais claro isso será para o mercado — e mais forte será a sua marca.
A Relevância da Marca: O Fim do Jogo da Preferência
Chegou a hora de colocar tudo em prática. Se você quer construir uma marca forte, precisa entender onde estão seus concorrentes — e principalmente, onde você pode se diferenciar.
Comece mapeando os principais players do seu mercado. Compare os atributos, propostas de valor, linguagem, presença digital e veja: o que sua marca tem que os outros não têm? Esse é o ponto de partida para um posicionamento estratégico de verdade.
Visibilidade Não É Tudo, Mas Sem Ela Não Há Jogo
A construção de conhecimento de marca começa pela presença. Não basta existir — é preciso aparecer nos canais certos, nos momentos certos e de maneira relevante. Quem não é visto, não é lembrado.
Aqui entram estratégias de publicidade, planejamento de mídia, SEO, redes sociais, colaborações e tudo aquilo que aumenta seu alcance com impacto. Mas a visibilidade só tem valor se estiver conectada com um posicionamento claro e relevante.
Adequação e Credibilidade: Apareça na Hora Certa e Seja Confiável
A marca precisa aparecer quando for mais relevante para o público. Isso exige inteligência, dados e estratégia. E quando aparecer, precisa ser percebida como confiável.
É aqui que entra o storytelling: contar boas histórias não é só sobre criatividade. É sobre organizar ideias complexas, facilitar a compreensão e gerar memorização. E mais: quando bem feito, cria empatia, identificação e envolvimento.
Histórias geram conexões emocionais. Marcas que contam boas histórias deixam de ser “empresas” e passam a ser lembradas como *experiências*.
Posicionamento, Reputação e Promessa Cumprida
Seu posicionamento é a forma como sua marca influencia a percepção das pessoas. É a organização da sua proposta única de valor (USP), traduzida de forma clara e coerente.
Mas atenção: reputação se constrói com entrega. E hoje, só entregar o que promete já não é suficiente. É preciso superar expectativas, oferecer experiências memoráveis e resolver problemas reais com excelência.
Storytelling Que Conecta
Um bom storytelling se apoia em três pilares: personagem, conflito e resolução. Ele não é só uma “historinha bonita”, mas uma ponte entre as dores do público e a transformação que sua marca oferece.
Histórias bem construídas organizam conteúdos densos e difíceis em mensagens acessíveis. E quanto mais autêntica e verdadeira for a sua história, mais ela será lembrada — e compartilhada.
Um Exemplo Poderoso: Lifebuoy na Índia
A marca enfrentava resistência para vender sabonetes mesmo destacando atributos técnicos. A virada veio com a campanha “Help a child reach five”, que contava histórias reais de famílias afetadas pela falta de saneamento básico. Resultado? Mais de 45 milhões de visualizações e engajamento massivo. Por quê? Porque eles pararam de vender produto e passaram a vender significado.
Jogo da Relevância vs. Jogo da Preferência
Segundo David Aaker, você pode disputar o jogo da preferência (brigar com todo mundo, baseado em atributos e preço) ou jogar o jogo da relevância (criar uma nova categoria ou subcategoria e ser a única opção considerada).
Criar uma categoria é a essência do branding estratégico. Aqui, você escapa da guerra de preços e entra na mente (e no coração) das pessoas como a única marca possível.
Marcas Relevantes Inspiram, Conectam e Criam Comunidades
Uma marca relevante não fala só com o consumidor. Ela se conecta com colaboradores, fornecedores, governo, investidores e com a sociedade. Ela inspira.
Exemplos? A HubSpot criou uma comunidade em torno do inbound marketing, não apenas da sua ferramenta. A **Pampers** promoveu o desenvolvimento infantil, não apenas fraldas. Isso é branding na veia.
Inovação e Pragmatismo: Entregue, Sempre
Inovar constantemente é uma forma de sair da comparação direta com concorrentes. Mesmo em mercados difíceis de diferenciar — como um salão de beleza, uma empresa de contabilidade ou uma boleira — é possível inovar no atendimento, no formato de entrega, no relacionamento, no conteúdo.
E acima de tudo: entregue o que prometeu. Melhor ainda: supere expectativas. A experiência com a sua marca precisa ser funcional, satisfatória e encantadora.
E a Logo? Sim, Mas Só Depois de Tudo Isso
Identidade visual é essencial — mas ela vem depois da estratégia. Sua logo, cores, tipografia, manual de marca e todos os elementos visuais precisam representar sua essência, refletir seu posicionamento e fortalecer a percepção que você deseja criar.
Logo é consequência. O que vem antes é estratégia.
Neste artigo, vamos mergulhar nos fundamentos da construção de marca – o famoso Branding – e entender por que ele é o motor que impulsiona
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